E ai confrades, tudo tranquilo?

Gostaria de compartilhar aqui uma experiência na minha vida de “cachimbeiro”, acredito que já tenha acontecido com muitos confrades, porém acho válido postar, pois tem muitos iniciantes acessando o blog e acredito que podemos desmistificar muita coisa.

Alguns anos atrás quando estava começando a cachimbar, apenas tinha um cachimbo que paguei R$8,00 e como havia adquirido certo gosto pelo cachimbo resolvi que era a hora de comprar um próximo cachimbo.

Na época estava conversando com o confrade Alfredo A. Maia e "lamentando" por ver os confrades com vários cachimbos legais, todo mundo falando sobre Briar e eu sem poder aquisitivo para comprar um cachimbo "bacana". La pelas tantas, o confrade larga a seguinte frase: 

"Cachimbo bom é aquele que a gente pode comprar."


Na hora não fez muito sentido, eu estava maravilhado vendo os cachimbos caros e acabei não dando bola para a frase.

Acabei comprando um Bertoldi daqueles baratinhos com piteira de chifre e madeira nacional, era o que cabia no meu bolso na época e já era um passo a frente do primeiro cachimbo. Eu era muito inexperiente na época (mais do que hoje no caso), e acabei comprando pela aparência sem dar muita bola para os detalhes "técnicos". 

Confesso que tive muita sorte, pois adorei o cachimbo.

Atualmente tenho vários cachimbos nacionais e importados, porém aquele cachimbo que comprei naquela época ainda é um dos preferidos junto com dois Peterson e um Maestro, a madeira dele tem um aroma único que influencia totalmente no sabor do tabaco. Para alguns isso é muito ruim, mas para mim, um fornilho de half & half do pacotinho de plástico (o da caixinha tem sabor diferente) misturado com o sabor da madeira deste cachimbo é coisa única, o próprio cheiro do cachimbo em si é muito bom. 

Gostaria de saber qual madeira é feita ele.

Resumindo. Cada cachimbo é único, e não é o preço ou o material que ele é feito que vai definir se a fumada é boa ou não.  Às vezes um cachimbo de marca cai muito bem para nós, mas também encontramos ótimas fumadas em cachimbos bem acessíveis, acho que a grande sacada na história é entender e apreciar cada cachimbo, e assim fazer um bom uso de todos os que gostamos.

Dica: Experimente fumar o mesmo tabaco em todos os cachimbos que você tem, vai acabar notando que o sabor muda bastante de um para outro. Eu tenho cachimbos que uso só para pitar aromáticos e outros que casam melhor com misturas mais pesadas.
E ai pessoal tudo tranquilo?
Estamos nos esforçando para manter o blog atualizado, tem sido bem complicado encontrar tempo para buscar e postar conteúdo, porém acredito que agora vamos conseguir postar regularmente.

Minha namorada estava de férias na Irlanda em outubro e como era mês do meu aniversário resolveu me presentear com um cachimbo Peterson e o Luxury Blend, também da Peterson.

Hoje vou falar sobre o Luxury Blend.

Primeiro impacto

Uma clássica lata redonda que segue o padrão tipográfico de layout de todas embalagens da Peterson, o que particularmente acho muito bonito. Ela vem fechada à vácuo para manter o tabaco com a qualidade ideal e assim não perder o aroma e sabor.

Mais uma lata que vou guardar para minha coleção.

Ao abrir a lata

Fiquei fascinado com o aroma que saiu de dentro, realmente muito bom. Doce, me lembrou ameixas, baunilha e mel. Minha namorada falou que escolheu este tabaco para me dar de presente justamente pelo aroma.

Por alguns instantes me perguntei se este tabaco seria enjoativo como alguns modelos doces que tinha provado anteriormente. Logo eu iria descobrir.

A mistura


A mistura é composta por, burley, black cavendish e com um toque de virginia para adocicar a mistura.

O tabaco tem uma cor excelente, muito bonito. O tipo de corte é ribbon porém achei ele um pouco mal cortado, no meio da mistura haviam vários pedaços grandes da folha, o que achei meio estranho, mas isso não alterou em nada a fumada.

A fumada

Ja que se tratava de um tabaco Peterson, resolvi que deveria prova-lo em um cachimbo do mesmo naipe, assim escolhi meu Peterson Killarney e preparei um fornilho bem cheio.

Na primeira pitada concluí que este é um dos tabacos que eu chamo de “Verdadeiros”, tabacos que o aroma condiz com o sabor.

Conforme o primeiro terço do fornilho queimava o sabor de ameixas, com um toque de mel e baunilha se espalhava pela boca, e a cada pitada o sabor se intensificava, ficando menos doce e mais saboroso aos poucos.

Outro detalhe interessante é o aroma que se espalha no ambiente, muito bom, acho meio duvidoso que alguém ao redor se incomodaria com um aroma tão bom.

Achei o tabaco realmente muito bom, entre os aromáticos que provei ouso dizer que é um dos melhores, tabaco doce costuma ser enjoativo para mim porém este realmente não é, tanto que pouco tempo após terminar o fornilho, resolvi provar ele em outro cachimbo.

O preço desse tabaco varia entre $9 nos EUA (4noggins) e R$70,00 no Brasil.


Espero que gostem do review e provem este tabaco, realmente vale a pena.

Angelo Bracht


Preparação do Cachimbo - CAKE

Olá Confrades!

Nestes últimos tempos recebemos alguns comentários de confrades perguntando qual o processo de preparação de um novo cachimbo então resolvemos fazer este post para falar da formação do cake.

  1. Cake
O cachimbo é um instrumento que está constantemente exposto à alta temperatura gerada pela queima do tabaco, porém para que ele suporte este calor sem rachar a madeira é preciso formar na parte interna do fornilho uma camada protetora: O cake.

O cake ou bolo, nada mais é do que a primeira camada de madeira do fornilho queimada que forma uma crosta. Quando proporcionamos ao cachimbo uma queima devagar e em escala conseguimos formar uma camada grossa de madeira “queimada”. Esta camada protege para que o ápice do calor  não atinja diretamente a madeira mais sensível rachando o cachimbo.

O cake também faz com que a fumada se torne mais prazerosa, pois ao isolar a madeira (ainda não queimada) do tabaco podemos sentir o verdadeiro sabor do mesmo.

  1. Formando o Cake

Para se obter um bom cake é aconselhável que nas primeiras 5 pitadas se coloque tabaco em apenas 1/3 do fornilho.


Após passado este processo passamos a colocar 1/2 fornilho de tabaco durante as próximas 5 pitadas.



Espere entre 24 e 48 horas entre cada pitada.

É muito importante durante a formação do cake dar puxadas leves durante a fumada pois assim não se corre o risco de esquentar demais o cachimbo fazendo com que o mesmo rache.

Sempre após pitar, com o cachimbo já frio, desmontamos e fazemos a limpeza.

  1. Cake e mel (Opcional)

Há pessoas que aplicam mel no interior do cachimbo, dizem que facilita a formação do cake, particularmente ainda não experimentei.

Basta aplicar uma ou duas gotas de mel em um guardanapo (ou no seu dedo) e espalhar uniformemente na parte interior do fornilho. Repetir isso apenas nas primeiras pitadas.
Cuidado. Aplicar mel demais pode fazer com que seu cachimbo fique grudento por dentro e dê um certo trabalho para limpar.

Após estes procedimentos seu cachimbo está pronto para receber o fornilho inteiro de tabaco.

Obs. Nada disso é regra, são apenas dicas de como se aproveitar da melhor maneira o seu cachimbo.

Angelo Bracht
Olá cachimbeiros!

Vamos começar a semana falando sobre os diversos cortes em que costumamos encontrar tabacos pra cachimbo. Vamos listar e descrever abaixo os cortes mais comuns e que conhecemos, mas pode ser que existam outros menos comuns ou ainda desconhecidos por nós. Fique à vontade pra comentar sobre cortes que você conhece (ou mesmo faz) na área de comentários.

Então vamos lá!


Cube

O corte cube, inglês para cubo, é algo próximo do que o nome sugere, um tabaco que é cortado ou fragmentado em pequenos pedaços quase quadrados. De tamanho relativamente uniforme, esse corte de tabaco pode ser facilmente misturado ou fumado. É o corte mais comum em tabacos do tipo Burley.

Diz-se que o nome cube vem da forma que esse corte é realizado, onde uma quantidade confinada (mas não prensada) de tabaco é cortada em pequenos cubos que depois são desmanchados.


Flake

O corte flake, que no inglês pode significar tanto lâmina quanto floco,  também é conhecido como navy cut ou cut plug e é feito prensando-se o tabaco em "tijolos" e, em seguida, cortando-o em laminas grandes e planas. Tabacos de corte flake, da forma descrita aqui, podem ser compostos de vários tabacos diferentes. A prensagem de tabacos diferentes permite que seus sabores, densidades e níveis de umidade se "casem" bem. Esse método vai também ajudar a criar mais sinergia entre os tabacos com o passar do tempo. Tabacos de corte flake podem ser
desmanchados em flocos para ser fumado solto, quando então passa a ser chamado de broken flake, corte o qual diversas misturas são comercializadas.

O método de prensagem foi muito utilizado no passado para conservação do tabaco durante longo tempo. O corte em lâminas posteriormente auxiliava a tirar somente uma parcela do tabaco prensado para ser consumido em laminas ou em flocos provenientes do desmanchamento das laminas.





Crumble Cut

É o tabaco flake cortado transversalmente nas duas direções, formando-se cubos que com facilidade se desintegram. Outra forma pela qual esse corte é feito, onde é mais utilizado sob o nome de broken flake, é quando o flake recebe dois ou três cortes no sentido da sua largura e então é esfarelado, ou mesmo simplesmente esfarelado sem cortes.





Plug




Também conhecido como navy plug, recebeu esse nome porque os marinheiros enchiam um longo tubo ou bolsa feita de lona de vela de navio com tabaco e aromatizantes (rum, frutas, especiarias, etc), depois torciam a bolsa, apertado-o, imitando o processo industrial de prensagem. Esta técnica cria uma espécie de "tijolo" denso de fumo com cerca de uma a cinco polegadas de espessura. Quando então o tabaco é fatiado e chamada de plug, do inglês "tampão". Outro método é a prensagem do tabaco em chapas largas de até uma polegada de espessura. Assim como nos flakes, esse era um método muito utilizado para conservação de tabaco. No geral os plugs são cortados e desmanchados desmontados para se fumar.

Até a década de 40 era comum comprar plugs por polegada, no formato de chapas ou tijolos. Na época também eram muito comuns cortadores domésticos específicos para se fatiar esse tipo de tabaco.




Twist

Também conhecido como rope, do inglês "corda", bogie ou pigtail, segue um processo de prensagem muito semelhante ao plug, mas geralmente é vendido em pedaços sem fatiar, ou as cordas propriamente ditas. É muito comum no Brasil, sendo conhecidamente um tabaco selvagem, pois é muito utilizado por quem fuma cachimbo ou cigarros de palha em cidades interioranas ou ainda na "roça", onde geralmente é confeccionado artesanalmente. Ainda no Brasil ele é literalmente chamado de "fumo de corda" pelo seu formato óbvio, ou "fumo de rolo" devido as "cordas" de fumo serem enroladas e expostas para venda.

Muitas marcas conhecidas de tabaco para cachimbo vendem suas misturas nesse formato, como o Brown Nº 4 ou Black XX da Samuel Gawith, Black Irish e outros da Gawith Hoggarth. Alguns com cortes semelhantes ao plug, como o MacBaren Dark Twist.


Curly Cut

Também chamado de spun cut ou roll cake. É primeiro enrolado em formato de cordas e levemente  prensado semelhante ao twist. Mas aqui as cordas possuem uma espessura mais fina, de 1 a 3 cm, onde depois são fatiadas e ficam como moedas.

Os famigerados flake medallions da Davidoff,  bulls eye da Stokkebye e outros na mesma linha seguem esse formato.


Bird's Eye


Bird's Eye é quando o tabaco é preparado com algumas folhas levemente friccionadas e então cortado pelo método curly cut. Como resultado obtém-se pequenas "moedas" 0,5 a 0,7 cm de diâmetro, com texturas que se assemelham a olhos de pássaros.





Ribbon

O corte ribbon, do inglês "fita", com variações chamadas de loose cut ou straight cut, é exatamente o que o nome sugere. Tabaco cortado em finas e longas fitas que são mais curtas e grossas que no corte shag, apresentado a seguir. O ribbon é o tipo de corte mais comum nos tabacos para cachimbo, sendo um corte fácil para manusear, encher o fornilho ou para fazer misturas com outros tabacos.



Shag

O corte shag, que em tradução livre significa "bolo de cabelos", é o tabaco finamente cortado/desfiado em fios longos, mais finos e longos do que corte ribbon. Tabacos Virgínia prestam-se muito bem para este corte devido ao grande tamanho de suas folhas. Este corte é muito comum para os tabacos do tipo RYO (roll your own, enrole você mesmo) mais utilizados para enrolar cigarros manualmente. É um corte pouco comum nos tabacos para cachimbo.
Olá pessoal. Estamos aqui de volta (novamente, depois de muito tempo) informando nossos queridos leitores sobre o cativante mundo tabagista secundário dos cachimbos. A postagem de hoje dá continuidade a duas anteriores sobre latakia. Depois de passear pelas origens e fabricação dessa figura lendária do mundo tabagista, vamos falar um pouco sobre as misturas que o levam em sua composição. Sigamos.


Misturas com Latakia

Via de regra qualquer latakia possui sabor marcante, ótima combustibilidade e no geral é utilizado para condimentar misturas com outros tabacos, desde que usado nas devidas proporções. Se "errar na mão" corre-se o risco de "anular" os outros tabacos.

O latakia, geralmente o sírio, também pode ser fumado puro, com a garantia de uma experiência marcante. De aroma intenso, mas relativamente suave, seu gosto mal permanece na língua após a fumada. No entanto os indivíduos menos acostumados no mundo tabagista podem sofrer um pouco fumando ele puro.

De acordo com Alfredo A. Maia, "o uso do latakia na Europa começou a se difundir em 1874 quando a Sobranie of London passou a produzir uma mistura condimentada com latakia, no que foi seguida pela Orlik. No início do século XX o latakia era muito usado nos Estados Unidos  por muitos fabricantes de cigarros, para “apimentar” as misturas de tabacos turcos muito em moda na época".

A maioria das misturas que levam latakia são as famigeradas Misturas Inglesas, ou MI's, mas também existem outras misturas que não se enquadram nessa qualificação.


Proporções

Na proporção de até 5% já é possível perceber o latakia numa mistura. Chegando aos 10% na mistura o latakia já começa a adquirir certo destaque. Alfredo afirma que "o latakia cipriota vai mostrando seu caráter forte até cerca de 45%, quando então começa a ser dominante, obscurecendo o sabor de qualquer outro tabaco presente". Raras misturas tem mais de 45% de latakia cipriota. Essas na maiora dos casos são apreciadas mais pelo latakia em si que pela mistura no geral.

O mesmo vale para o latakia sírio, com a diferença que por volta de 35% numa mistura ele prevalece. Acima dessa proporção os efeitos são muito próximos do latakia fumado puro, principalmente para iniciantes.



por Phelipe Folgierini

Primeiro Impacto!

Mais uma maravilhosa apresentação da marca Davidoff, de um bom gosto extra-ordinário, e  como as demais latinhas da marca, vem embalada a vácuo, conservando o aroma e umidade a um nível ideal, como se você estivesse dando uma bela cachimbada numa mistura recém preparada, e para quem estoca o fumo para uma maturação  mais acentuada, é excelente pois o fumo não sofre uma oxidação severa em contato com o ar, como acontece nas embalagens tipo envelope, como borkum riff, por exemplo, mesmo quando guardadas em potes herméticos.


Ao abrir a lata!  

BAM!!! 
Isso mesmo, é um bam, uma explosão de aroma, muito intenso lembrando a carne de porco ou  provolone, pode soar extranho, pois sempre sentimos aromas frutados, mas exatamente pelo aroma defumado, processo pelo qual sofre o Latakia presente na mistura, foi o que me veio na mente, mas não é desagradável, muito pelo contrario, é impressionante, um aroma muito consistente quase que pedindo um acompanhamento de um bom e encorpado vinho! Olha se a pessoa ao abrir a lata estiver com fome, ela corre o serio risco de comer o fumo! Isso de tão intenso que é o aroma.
Nota-se a beleza e o cuidado na embalagem.

A Mistura!




Blend clássico inglês,uma mistura sem igual com a presença ilustre dos seguintes tabacos: Virginia maturado, tabacos Orientais temperado com uma pitada de Latakia. De belo aspecto corte uniforme, folhas ásperas, de um toque mais seco porem não em demasia. 





A Fumada!

Na primeira baforada fiquei surpreso com o impacto adocicado na língua, pelo aroma intenso ao abrir a lata esperava um sabor mais 
agressivo, porem estava sendo surpreendido mais uma vez! A harmonia é maravilhosa...
Após o impacto doce, veio persistindo o sabor dos fumos orientais e o latakia, consistindo em um fumar completamente suave, porem com explosões de sabores, sem ser de forma agressiva, muito pelo contrario, tudo na mais perfeita harmonia.
Um aroma e sabor amadeirado, com algo muito reconfortante e acolhedor, se assim posso dizer, após algum tempo sente-se o sabor dos fumos orientais e o latakia persistindo no paladar...
Porem o Virginia traz a harmonia e a suavidade do conjunto, girando em ciclos ora doce ora sabor de castanhas e sempre de fundo persistindo no paladar o sabor inigualável do latakia e os fumos orientais.
Royalty Mixture é, como o nome sugere, uma mistura real, no sentido de realeza mesmo! Proporciona uma cachimbada que provoca, mexe e brinca com nossos sentidos...

Valor: gira em torno de 50 a 60 reais.
Cachimbo utilizado: Bazzanelli - clássico reto

Espero que tenha ajudado e dividido minha experiência com os demais confrades.
Um forte abraço, e boas cachimbadas...

Review e fotos por: Diego Mendes 



O cachimbo é um instrumento para fumar composto de fornilho e piteira. Usa-se para fumar principalmente tabaco, que sofre um processo especial para a preparação do fumo para o uso em cachimbo.

Existem vários formatos de cachimbo, como o billiard, o apple, bent apple,calabash, bulldog, straight, churchwarden e volcano.

Há também uma infinidade de misturas, também chamadas blends para serem fumadas. O cachimbo geralmente é feito de madeira, mas outras matérias primas podem ser usadas para sua confecção, tais como o meerschaum ("espuma do mar" em alemão), que é silicato de magnésio hidratado.

Pode ser usado como peça religiosa, símbolo de status, alternativa ao cigarro ou, simplesmente, um hábito per se.

O cachimbo está voltado para o consumo de ervas, mais comumente o fumo.

Tal aparelho é formado por um recipiente e um tubo anexo. No recipiente, o fornilho, o usuário deposita o fumo, seguindo técnicas de enchimento e pelo duto de ar aspira à fumaça para a boca.

Dependendo da substância queimada, ela pode reagir de diferentes formas com o organismo do fumante.

No caso do tabaco para cachimbo, sua composição ácida faz com que a nicotina seja absorvida pela mucosa bucal, sem a necessidade de ser absorvida pelos pulmões, o que comumente chama-se tragar.

O uso do cachimbo teve início nas Américas, no período pré-colombiano. Fazia parte de rituais sagrados dos povos ameríndios significando, para algumas culturas, a união do mundo terrestre (representado pelas folhas) com o celeste (representado pela fumaça). Uma das lendas mais antigas que contam essa relação é a lenda do Búfalo Branco que fala sobre a aparição de um búfalo mitológico, trazendo um cachimbo e dando uma série de instruções sobre como usá-lo para conseguir a comunicação com as divindades e prevenir períodos de seca e fome.

No Brasil também há vestígios do hábito de fumar desde os tempos pré-históricos, tanto em cultos religiosos quanto por hábito.

O consumo de tabaco dos povos sul-americanos, principalmente no Brasil, podia ser feito mascando, lambendo ou aspirando-o, porém, o mais comum era o uso de cachimbos de cerâmica, raízes de árvores ou mesmo conchas.

Nas artes, é famosa uma obra de René Magritte que apresenta a frase "Ceci n'est pas une pipe", "isto não é um cachimbo". Johann Sebastian Bach dedicou a seu cachimbo a aria So oft ich meine Tobackspfeife, um poema musicado em que o compositor atribui ao fumar o cachimbo uma antevisão da imortalidade.

A expressão fumar cachimbo com o inimigo, ou fumar o cachimbo da paz tem o sentido de oferecer uma trégua ou fazer uma tentativa de reconciliação com um adversário.

Enviado pelo confrade Diego Cavalcante


Beat Antigo

O que trago na alma?
O cachimbo aceso, pousado na mão
os olhos no horizonte.
sentindo o doce aroma do tabaco que
queima no fornilho cheio.
Daqui a algumas horas pego
o próximo ônibus
que me levará de volta.
Do pequeno cantil de alumínio
tomo um trago de uísque vagabundo
e me aninho melhor na cadeira da rodoviária
esperando que o tempo seja produtivo.
Sugo a fumaça e sinto na boca
a delícia de estar vivo, em paz,
em movimento.
Brinco um tanto com a fumaça
e as pessoas que existem
me olham invejosas
do tempo que tenho vivido.
Fico por horas lendo, bebendo e fumando.
a mochila posta no chão, debaixo de minhas pernas
e meu chapéu.
Quantos poemas tenciono escrever
enquanto permaneço ali,
ouvindo mentalmente uma gravação do Blues Etílicos
e ficando eterno com a fumaça e o cachimbo na boca.
Descansando os pés, a alma e os sonhos.


Escrito por Jim Duran
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Olá pessoal. Após um longo tempo (longo mesmo!) sem postar conteúdo novo no blog, estamos voltando à ativa muito empolgados e com bastante combustível na máquina. E pra esse recomeço, vou dar continuidade ao post sobre latakia que eu iniciei em Setembro de 2009. Nessa leva vou falar resumidamente sobre os processos de fabricação dessa célebre personalidade do mundo cachimbeiro-tabagista. Sigamos então.


Latakia Sírio

O Latakia Sírio é feito à partir da planta de folhas longas e estreitas, medindo entre 20 e 30 centímetros (menor que as folhas de outros tabacos) e é conhecida como shek-el-bint.

A planta é exposta ao sol durante um mês ou mais até secar totalmente. Após isso, as folhas e flores são penduradas em depósitos fechados hermeticamente, onde passam por defumação por um tempo aproximado de dois a quatro meses. O combustível utilizado para acendar as chamas variam entre ervas e madeiras como carvalho, pinho, cipreste e mirta. Ao final do processo, que pode levar de 8 a 15 semanas, é obtido um tabaco escuro de sabor forte e encorpado, com dado nível de picancia e um aroma marcante parecido com incenso.

O latakia depois de produzido recebe a qualificação de abu-rhim para o produto de maior qualidade, seguidos pelo latakia negro e depois o latakia azul.


Latakia Cipriota

O latakia proveniente da ilha de Chipre é produzido à partir da Esmirna ou Izmir, que produz folhas de cor marrom-amarelada com comprimento entre 15 e 20 cm.

As folhas e flores recebem um tratamento semelhante ao latakia sírio, tendo como resultado um tabaco negro com aroma muito encorpado. Apesar dos combustíveis de defumação serem praticamente os mesmos, o sabor se altera pelas diferenças de clima, solo e outras incógnitas regionais.

A picancia do latakia cipriota é menor que a do sírio, bem como o sabor amadeirado.


Continua...

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Então é isso. No próximo post sobre latakia irei falar das características dos blends que o levam em suas composições, bem como características gerais desse tabaco tão importante para o universo nicotiano.

Se mantenham ligados no blog que logo estaremos com muitas surpresas e novidades para os nossos leitores. Aposto que vocês irão gostar do que vem pela frente ;D. Até depois e boas pitadas.

Phelipe Folgierini
Bom pessoal, este é meu primeiro review de tabaco, estou fazendo ele para testar um pouco da minha aptidão pelos sabores e compartilhar a experiência e opinião sobre os tabacos.


Davidoff - Green Mixture: Dinamarquês aromático.
Tudo começa ao pegar a latinha na mão, uma embalagem muito bonita misturando branco, dourado e o verde. A lata tem um truque para abrir nas suas extremidades, precisa de uma leve pressão com algum instrumento (utilizei uma tesoura), em seguida se pode ouvir o ar entrando na lata e a mesma se torna fácil de violar. Removendo a tampa encontramos uma "dobra" de um papel fino, também com escritas douradas, envolvendo o tabaco para melhor protegê-lo.

O tabaco é bastante diferente dos aromáticos comuns, sua textura é bastante áspera e ele é bem seco, diferente dos conhecidos Borkum Riff e Captain Black.
O tabaco é composto por uma mistura de Virginia "curado", burley e black cavendish, o aroma que essa mistura apresenta é único, me lembra um pouco o aroma de frutas, talvez ameixas.

Preparei o fornilho em um cachimbo Maestro Briar 09. Após acender notei que o aroma do tabaco condiz com seu sabor (o que é normal nos tabacos davidoff), um sabor bastante refrescante ainda lembrando frutas, ao soltar a fumaça o sabor se intensifica dentro da sua boca, o aroma que a fumaça exala também é agradavel, pois havia não-fumantes no recinto e os mesmos falaram que o aroma era agradável.
O tabaco Green Mixture lembra bastante o blue mixture, também da davidoff, porém ele tem um sabor mais acentuado e mais refrescante, enquanto o blue mixture é mais leve, bom para quem gosta dos tabacos mais fracos.
Acho que é isso ai!, eu indico esse tabaco para quem gosta dos aromáticos, pois se tornou um dos meus favoritos. O custo dele no Brasil gira em torno de R$35,00, dificilmente mais que isso e é muito facil de encontrar nas tabacarias online.

Espero que tenham gostado!

Abraços!


Angelo Bracht
Fotos por Carol Luize
Saudações confrades dissidentes. Resolvi escrever meu
primeiro artigo para o nosso antro "anarco-nicótico" da
Cachimbaria. Vou falar sobre tabacos, que mais do que
cachimbos, é uma das minhas várias "especialidades"
nesse meio. Então sigamos com a subversão.

Latakia

O latakia é um tabaco muito peculiar e, do ponto de vista figurativo, de forte personalidade. Tem características marcantes e é do tipo de tabaco extremista, onde se pode gostar ou dispensá-lo, muito raro os meio-termos.

Tem sua origem na Nicotiana Persica, que após passar por tratamento de cura e defumação acaba por se tornar o que deve ser, o Latakia. Tem origem do nome na cidade de Latakia, também conhecida como Latakiyah (do arábico Al-Ladhiqiyah), que é a principal cidade portuária da Síria.

Conta a história que o seu processo de defumação tem origem casual, quando alguns produtores de tabaco penduravam parte da sua produção no teto dos abrigos, que ficavam em contato com a fumaça e calor das lareiras ou fogueiras. Estas fogueiras costumavam ser abastecidas por ervas variadas que mantiam o fogo e perfumavam o ambiente, consequentemente dando as características de sabor ao tabaco exposto.

O latakia é componente característico das famosas Mistura Inglesas (MI's), sendo mais consumido dessa forma, é claro, sem descartar muitas outras misturas que o levam na composição, ou até mesmo o seu consumo puro e livre. Este último menos comum, talvez por conta de suas características marcantes de sabor e nível de nicotina. Mas há quem o aprecie puro como veio ao mundo.

Atualmente o latakia tem origem principal em dois locais distintos, que é a já citada região de Latakia, situada ao norte da Síria, de onde provém o Latakia Sírio, e a Ilha de Chipre, próxima ao sul da Turquia, tendo sua principal produção no lado provinciano grego, ao sul do estado, onde tem origem o Latakia Cipriota. Uma pequena parte da produção é proveniente da Grécia.

Continua...

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É isso pessoal. No próxima parte do artigo vou falar sobre os processos de preparação do Latakia Sírio e do Latakia Cipriota. Poderia já ter feito, mas a vida burguesa me toma o tempo. Até mais e boa baforadas.

Phelipe Folgierini
Continuação...
Dando continuidade ao seguimento “dicas para iniciantes”, hoje trataremos de uma parte essencial do fumar cachimbo: o enchimento do fornilho. Para darmos inicio, portanto, abordemos os diferentes métodos disponíveis para o enchimento do tabaco.
Considerando, principalmente, para os cortes mais convencionais do tabaco, dispomos de dois métodos famosos: o “Frank Method” (facilmente encontrado no You Tube), e o método de “três camadas” (three Layer method), muito comum também.
Podemos tratar, também, do enchimento de tabacos do tipo flake (floco), mais frequentemente vistos em marcas de grande qualidade. Para tal corte, existem três métodos principais de enchimento: o de dobrar o flake em dois, no meio novamente, e colocá-lo inteiro no fornilho, o de esfarelá-lo na mão e colocá-lo no fornilho, e o primeiro com a variante de inserir o flake dobrado não até o fim do fornilho, mas somente até, praticamente, 2/3 do fornilho, o que gera uma bolsa de ar que tornará a fumada mais fria e agradável. Também facilmente encontrado no You Tube com o título de “air pocket method”.
Contudo, hoje, vamos tratar do enchimento com relação aos tabacos de corte simples, muito comumente encontrado nos tabacos nacionais e importados famosos.
Primeiramente, o Frank method consiste em duas etapas: primeiramente, pegue uma boa porção de tabaco e insira no fornilho; acomode-o com o socador de seu pipe tool, em seguida, pegue uma grande quantidade de tabaco e insira no fornilho a fim de preenchê-lo totalmente. Procure retirar a sobra do tabaco que fica pra fora do fornilho. Mais, uma vez, ajeite o tabaco homogeneamente com o pipe tool, e pronto!
Com relação ao método de três camadas, você deve repetir o primeiro passo do Frank method, onde na primeira camada, o tabaco deve estar bem solto, na segunda camada, pegue a mesma quantidade, só que desta vez, soque o tabaco com mais força, e na terceira e última camada, coloque ainda mais força, de maneira que as duas camadas anteriores se tornem firmes e homogêneas.
Bom, melhor do que escrever é ver, de fato, como fazer o procedimento. Assim, deixamos vocês com uma versão tupiniquim do Frank method, feita pelo Confrade Ivan:
Guilherme Carvalho.

Olá! Estou criando este post a fim de, diretamente, explicar o necessário para que se possa entrar no mundo do cachimbo.
Fumar cachimbo ou cachimbar, como falamos, é algo além de colocar tabaco no cachimbo e fazer fumaça, cachimbar é uma terapia, um ritual, que inicia na escolha do cachimbo, escolha do tabaco, preparar o cachimbo, acender e relaxar. Após este ritual temos também a limpeza do cachimbo, é outro momento de total relaxamento.
1. O Cachimbo - Utensílio pessoal.
Todo cachimbeiro é por natureza um colecionador, sempre acha que vai comprar apenas um ou dois cachimbos, e nunca vai gastar muito, porém, o que acontece é bem o contrário, sempre que sobra uma grana extra vai correndo comprar um novo exemplar para "enriquecer" sua coleção.
O cachimbo é algo muito pessoal, cada pessoa simpatiza mais com certo modelo, e cada cachimbo proporciona uma fumada diferente para cada pessoa, dependendo da velocidade com que se fuma quantidade de fumaça que se puxa, entre outras coisas.
O cachimbo é composto por fornilho e piteira. Seus modelos "padrão" são: o billiard, o apple, bent apple, calabash, bulldog, churchwarden, volcano, entre outros. São fabricados em difrentes tipos de madeira, as mesmas influenciam no sabor (ou não).

As piteiras são normalmente feitas de plástico, acrílico ou chifre.
Existem cachimbos com filtro fixo e alguns com filtro descartáveis, a maioria dos pipes possuem um dissipador de fumaça q evita que a mesma chegue muito quente até a boca do cachimbeiro.
Quando for escolher o modelo verifique se o buraco no fornilho é realmente redondo, sem imperfeições, verifique se existe uma boa passagem de ar entre o fornilho e a sua boca (puxando como fumando), verificar se as peças se encaixam direito, sem folgas. Seguindo estas pequenas dicas dificilmente fará uma compra errada.
1.1Eu nunca cachimbei, não sei qual modelo escolher, qual marca.
Se este for o seu caso, adquira um cachimbo barato, pois assim não terá um prejuízo caso não goste de cachimbar,existem cachimbos na media de R$10,00 podendo passar de R$500,00. Eu tenho bons cachimbos que me custaram na média de R$30,00.
1.2 Já cachimbei, porém é minha primeira compra.
Se você ja sabe como é o mundo dos cachimbos invista um pouco mais, e seguindo as regrinhas, fará uma boa compra.
2. O Tabaco - Mil e um sabores
Agora que você já escolheu seu cachimbo, precisa conhecer um pouco sobre os tabacos.
Normalmente são vendidos como Blends (misturas), ou seja, a junção de algumas espécies de tabacos resultando em sabores surpreendentes.
Os principais tipos de fumos usados são:
ORIENTAL - Conhecido como turco selvagem, existem muitas e diferentes variedades desse tabaco. Tem aroma picante e sabor especial, que fazem dele um exótico ingrediente para as misturas com outras variedades.
VIRGINIA
- É o tipo de tabaco predominante nas extensas plantações americanas. Apresenta folhas douradas e escuras. As escuras, que são muito usadas para misturas, têm aroma suave e agradável, alto teor de nicotina e são mais aromáticas e encorpadas que as douradas (Light Virgínia).
BURLEY
- Tabaco de textura rústica, amarelado e com baixo conteúdo de açúcar. Cresce em enormes plantações no Kentucky. Tem sabor forte e intenso.
LATAKIA
-
Fortemente aromático é, atualmente, muito cultivado no Oriente Médio. É empregado sempre como fumo de adição, temperando outras misturas. Seu sabor e corpo são acentuados. Uma das características da sua participação nas misturas é de produzir um efeito de mistério, bastante procurado. Está entre as misturas mais fumadas hoje em dia.
PERIQUE
- Usado como tempero, produzido somente em uma pequena área da Louisiana, nos Estados Unidos. Tem paladar amargo e forte tempero, ficando entre o figo e a ameixa. Foi descoberto pelo francês Pierre Clenet, que aperfeiçoou o manejo dos indígenas locais, que consiste em fermentar o tabaco no líquido obtido de sua prensagem.
KENTUCKY
- Como o próprio nome indica, cresce nas plantações do estado de Kentucky nos Estados Unidos. Tabaco forte, com alto teor de nicotina, de coloração marrom escura e textura áspera e rústica.
A partir destas espécies são feitos os blends, eles podem ser:
NEUTROS - Sabor natural do tabaco;AROMÁTICOS - Usando tabacos como Virginia, temos sabores mais adocicados;
AROMATIZADOS
- São aqueles blends aromatizados quimicamente com sabores como Chocolate, cereja, café...
A dica para quem está começando, é escolher algum tipo de tabaco que lhe desperte curiosidade, pois cada um tem seu próprio gosto,e como o cachimbo, é algo bem pessoal vale frisar, portanto, a importância da “tentativa e erro” na escolha dos tabacos.
Em breve postaremos como preparar o fornilho!
Abraços
Angelo Bracht


Sejam bem-vindos ao Blog Cachimbaria, espaço dedicado aos amantes do Cachimbo. Para darmos o pontapé inicial, trataremos hoje dos Cachimbos de milho, cachimbo muito comum lá fora, mas pouco falado aqui.
 Cachimbos de milho
Embora eu seja um mero iniciante no mundo dos cachimbos, hoje quero me atrever a falar um pouco sobre um tipo muito peculiar de cachimbos, a saber, os cachimbos de espiga de milho, ou na terminologia inglesa : corncobs.
Bem, esses cachimbos de milho tem sido fabricados desde o final do século XIX no Misouri, Estados Unidos e se tornaram muito conhecidos, sobretudo pelo seu acessível preço. Bom, talvez você deva estar se perguntando como um cachimbo que é feito de milho consegue suportar o calor da queima do tabaco e não sofrer problemas.
Os corn cobs são fabricados com Plaster de Paris, que consiste em um tipo de gesso. fino e branco que é, aplicado na espiga de milho para finalizar a construção do fornilho.
No tocante ao fumar este cachimbo, vale notar que ele tem uma fumada muito fria e seu fornilho raramente esquenta muito, propciando um bom aproveitamento. O sabor do tabaco vem muito mais adocicado, talvez devido ao fato do Plaster de Paris ser um diferente mineral baseado em Cálcio. Por outro lado, o corn cob é um cachimbo extremamente sensível e requer alguns cuidados, sobretudo no seu manuseio, pois a maioria dos corn cobs possuem uma piteira (stem) de plástico, e, portanto, na hora da limpeza é necessário cautela. Cabe lembrar que esses cachimbos não necessitam esperar vinte e quatro horas para serem usados novamente. Observei, também, no meu clássico corn cob de piteira laranja que é possível observar enquanto o fumo a fumaça pasando através da piteira, o que confere ao cachimbo, a um só tempo, um status de elegância e simplicidade rural.
Talvez o leitor que nunca teve um corn cob se sinta motivado a comprar um e se enveredar por esse “exótico” cachimbo. Pois bem, ai vão algumas dicas: o site http://www.corncobpipe.com é o fabricante original do cachimbo de milho, lá se encontra corn cobs a partir de $2.79, você pode encontrar também o lendário modelo do General Mac Arthur, aquele com o fornilho muito fundo. A outra dica é o blog http://www.aristocob.com, onde você encontra tudo sobre corncob, o dono mantém um canal no You Tube somente sobre corncob e, pode ainda, aproveitar o fato de que ele é vendedor de um site de leilão on-line e fazer algumas compras.
Espero que esse pequeno texto tenha instigado a curiosidade por esse pequeno nobre cachimbo.
Guilherme Carvalho.